Atualização de cobrança da líder de painéis de controle de sites e e-mails afeta usuários e clientes que utilizam a solução em todo o globo
Não se trata de hospedar no Brasil ou em qualquer outro país do mundo. O aumento de preços pegou provedores no mundo inteiro, a cPanel é uma empresa global. E exercitou todo o seu poder ao comprar as concorrentes de peso, e arbitrariamente, sem aviso, alterar a forma de cobrança de quem usa seu software.
Durante anos, licenciou seus painéis de controle por um preço fixo. Se vc hospedava 100 contas/sites ou 1000 contas/sites, sua fee era similar pois o custo software de server/VPS eram os mesmos. Sua composição de custos variava pela escala de sua infra estrutura de hardware, que você dimensionava para o seu tamanho e necessidades. E de repente, altera, e agora você paga também por usuários/contas hospedadas. Simples assim. Vira de pernas pro ar a composição de custos e a formação do preço de venda de milhares de empresas por todo o globo. Houve relatos de casos onde a fatura cPanel de alguns revendedores aumentou 3,5 vezes de um mês para o outro.
A nova política de preços global anunciada pela cPanel deve aumentar os preços dos serviços dos provedores associados, de acordo com a AbraHosting (Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura de Hospedagem na Internet).
Oficialmente, Desde que a Oakley Capital adquiriu a cPanel, iniciou-se uma nova abordagem de preços e licenciamento, que serão agora cobrados mensalmente e incluirão vários níveis. Além da licença do server ou VPS, será cobrado por usuário independentemente da quantidade de domínios que ele possua. A mudança passou a valer a partir de 1º de setembro/19.
Para Roberto Bertó, diretor financeiro da AbraHosting, o provedor será obrigado a repassar os novos custos: “não temos como estimar exatamente as dimensões da alta, mas certamente o reajuste feito pela cPanel afetará milhares de clientes que utilizam a solução e que também prestam serviço de hospedagem”.
O diretor destaca a necessidade dos clientes finais de varrerem os seus contratos com provedores, visando eliminar contas e serviços improdutivos, como domínios sem uso ou websites redundantes.
Att.
Equipe Gente que Pensa